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TRANSTORNO AFETIVO BIPOLAR (TAB)

  • Foto do escritor: Rômulo Montenegro
    Rômulo Montenegro
  • 6 de jun. de 2022
  • 2 min de leitura

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O Transtorno Afetivo Bipolar (TAB) é uma doença grave e crônica, em que se alternam episódios depressivos e episódios de mania ou hipomania.

O transtorno é dividido basicamente em grupos: o tipo 1 (MANIA), o tipo 2 (HIPOMANIA), ESTADO MISTO e as formas subclínicas da doença.

*OBS: existem outras classificações.

É necessário que haja pelo menos 1 episódio MANÍACO ao longo da vida para que o paciente receba o diagnóstico de TAB TIPO 1

📍SINTOMAS (DSM-5)

- Episódio MANÍACO (TAB TIPO 1):

  • Alteração do humor por um período mínimo de 1 semana, em que este se encontra elevado, anormal, com aumento da energia ou da atividade, irritável ou expansivo;

  • Além do ponto acima, devem estar presentes pelo menos 3 dos seguintes:

  • Pensamento acelerado ou fuga de ideias;

  • Presença de pressão de fala ou paciente mais falante do que a média;

  • O paciente se envolve em situações que podem render complicações difíceis no futuro;

  • O paciente distrai-se com facilidade;

  • Agitação ou aumento de atividade relacionada a uma tarefa ou objeto;

  • Diminuição do período de sono;

  • Grandiosidade ou aumento da autoestima;

  • Podem haver sintomas psicóticos, indicação de internação ou o prejuízo/comprometimento muito importante nas diversas áreas da vida;

  • Não é melhor explicado pelo uso de substâncias ou doença clínica.

- EPISÓDIO HIPOMANÍACO (TAB TIPO 2)

  • Alteração do humor por um período mínimo de 4 dias consecutivos, em que este se encontra elevado, anormal, com aumento da energia ou da atividade, irritável ou expansivo;

  • Além do ponto acima, devem estar presentes pelo menos três dos seguintes:

  • Pensamento acelerado ou fuga de ideias;

  • Presença de pressão de fala ou paciente mais falante do que o seu normal;

  • O paciente se envolve em situações que podem render complicações difíceis no futuro;

  • O paciente distrai-se com facilidade;

  • Agitação ou maior atividade relacionada a uma tarefa ou objeto;

  • Diminuição do período de sono;

  • Grandiosidade ou aumento da autoestima;

  • Não há sintomas psicóticos e geralmente não costuma necessitar de internação. Causa menos prejuízo ou comprometimento nas diversas áreas da vida do que um episódio maníaco;

  • Outras pessoas conseguem perceber as alterações;

  • Pode ocorrer no transtorno bipolar tipo 1;

  • Não é melhor explicado pelo uso de substâncias ou doença clínica.

- EPISÓDIO DEPRESSIVO MAIOR

  • Deve haver prejuízo funcional nos diferentes setores da vida ou sofrimento importante. Isso não é explicado pela presença de outra doença, transtorno ou uso de substância. O paciente não deve nunca ter apresentado hipomania ou mania;

  • Os sintomas devem estar presentes por, pelo menos, duas semanas;

  • Para fechar o diagnóstico o paciente deve apresentar cinco (ou mais) dos sintomas a seguir (sendo obrigatório que pelo menos um deles seja perda do prazer/interesse ou humor deprimido):

  • Perda do prazer/interesse em diversas atividades;

  • Humor deprimido (no caso de crianças e adolescentes pode ser humor irritável);

  • Diminuição da energia ou fadiga;

  • Lentificação ou agitação;

  • Indecisão ou dificuldade de pensamento ou concentração;

  • Alteração do sono (aumento ou diminuição);

  • Alteração do apetite ou peso corporal (aumento ou diminuição), sem fazer dieta com essa intenção;

  • Sensação de culpa ou de que não é útil;

  • Ideação suicida, comportamento suicida ou pensamentos de morte com frequência regular.

📍 TRATAMENTO

  1. FARMACOTERAPIA (GERALMENTE COMBINADA)

  2. ELETROCONVULSOTERAPIA - ECT (CASOS GRAVES/REFRATÁRIOS)

  3. INTERVENÇÕES PSICOSSOCIAIS (CURTO/MÉDIO E LONGO PRAZO)

 
 
 

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